A sociedade tem mudado e com isso muda novas
escolhas e conceitos, determinadas regras que seguiam antes hoje já não são
levadas adiante e muito menos sendo relevantes,dentro dessas mudanças, mudam
também a forma de se relacionar com o outro.
Relacionamentos entre casais seguem uma nova
estrutura, o que antes poderia ser uma obrigação, hoje se opta por escolhas, há
uma espera muito maior, um tempo diferente que antes parecia não existir. Priorizam-se
o lado profissional, e uma maior liberdade sexual.
A tecnologia se desenvolve, pessoas trocam
informações com facilidade, se conhecem de vários modos, o se relacionar começa
a mudar. Porém, a conquista ainda continua presente, vão conhecer um ao outro,
trocam experiências, a intimidade entra em cena e logo estão envolvidos
emocionalmente.
Para
entender as relações é importante considerar o amor, isso envolve combinações
de intimidade, paixão e compromisso, esses componentes estão presentes em
várias culturas, demonstrando a sua universalidade.Na teoria triangular do
amor, intimidade é o primeiro componente definido como o vínculo que se
desenvolve através da partilha de pensamentos e sentimentos com uma pessoa que
não é compartilhada com mais ninguém. Ele fornece sentimentos de apoio,
cuidado, consideração, aceitação e confiança. (Sternberg, 1988 apud Sebastian
Pabon, 2016)
O envolvimento do casal vai muito além de
namorar ou constituir uma família, são ideias e opiniões que precisam estar em
consenso, se não as escolhas podem mudar com facilidade e agilidade, do mesmo
modo que existe tempo, o tempo é curto para perder com alguém no qual as ideias
não batem e se não bate, parte para outra relação.
Após a escolha de estarem juntos, os
parceiros vão trabalhar juntos para uma nova etapa do relacionamento. Tomar uma
nova decisão não é tarefa fácil, o que antes era imposto pela sociedade, hoje o
casal quem decide quando e como tomar essa decisão, planejam, estudam e
discutem.
Mesmo havendo um planejamento maior são
inundados por sentimento de angustia, sonhos que não sejam tão passiveis assim
de realização, constantes questionamentos sobre ir ou não ir adiante, casar, a
dúvida entre focar no lado profissional, constituir uma família, ou conciliar
os dois, para ter tanto uma realização profissional quanto pessoal.
São escolhas que vão depender exclusivamente
de um bom dialogo entre o casal, um objetivo a ser conquistado pelo qual o
casal esteja disposto a lutar, é preciso entender que as expectativas são
importantes, mas que a frustração também.
Referências
SEBASTIAN
PABON, Mónica Andrea. RELACIÓN DE PAREJA EN LA UNIÓN LIBRE - ESTUDIO DE CASO.
Ajayu,La Paz , v. 14, n. 2, p. 371-394,
agosto 2016 . Disponibleen<http://www.scielo.org.bo/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2077-21612016000200008&lng=es&nrm=iso>.
accedidoen 30 marzo
2017.
ZORDAN,
Eliana Piccoli; FALCKE, Denise e WAGNER, Adriana.Casar ou não casar?: Motivos e expectativas com relação ao
casamento. Psicol.
rev. (Belo Horizonte) [online].
2009, vol.15, n.2, pp. 56-76. ISSN 1677-1168.
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Imagem: Extraída do Google Imagens
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Autora:
Steffi Queiroz e Silva, psicóloga graduada pela Universidade Salgado de Oliveira (Brasil), com formação complementar em Técnicas de Avaliação Psicológica - Orientação Vocacional (PUC Goiás) e em Aspectos Gerais da Sexualidade (Universo). Já atuou na área Psicossocial da Câmara Municipal de Goiânia e no Instituto Municipal de Assistência à Saúde e Social dos Servidores de Goiânia (IMAS). Psicoterapeuta de base psicanalítica.
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