Qual a importância do amor próprio e como desenvolve-lo?

O amor próprio é fundamental para melhorar a qualidade de vida e nossa interação com as pessoas no ambiente em que vivemos.

Se você não gosta de si, não acha que é uma pessoa interessante, não percebe suas virtudes e limitações, não entende a sua posição no mundo, e não sabe como se comportar, tem baixa autoconfiança, vive inseguro, preocupado com a aprovação das pessoas, se comparando, com sentimento de inferioridade, vulnerável, negativa e extremamente influenciável. Se isso corresponde a uma constante na sua vida, talvez seja a hora de reavaliar seus comportamentos.

Tudo isso só vai mudar quando você começar a se amar em primeiro lugar, ou seja, você precisa gostar de si, se reconhecer para conseguir posicionar-se na vida de uma forma melhor.

A autoestima é um sentimento que reflete o amor próprio. É através dela que começamos a nos perceber, avaliar o quanto gostamos de nós mesmos e o que fazemos para nos agradar. De acordo com Guilhardi (2002), a baixa autoestima são déficits comportamentais resultados das interações do individuo com o ambiente, ou seja, faltou na sua história de vida, situações e pessoas que valorizassem seus comportamentos e modelos que colaborassem com o seu desenvolvimento comportamental.

E como podemos mudar esse repertório comportamental a fim de reconstruir um amor próprio?

Primeiro comece a si perceber, ou seja, o que você pode fazer por você? Cuide-se desde a hora que levanta até o momento de dormir; avalie sua alimentação, quem são as pessoas que estão ao seu redor, as amizades que cultiva, o trabalho que escolheu fazer, as atividades do seu dia a dia, o que você traz para o seu mundo! Quais são seus hábitos?  Avalie seus pensamentos, se são negativos ou positivos, suas ações e reações. Quanto melhor forem essas escolhas melhor será sua autoestima e consequentemente seu amor próprio será maior. 

“Se eu não gostar de mim, eu nunca vou acreditar que alguém vai gostar.”

Reavalie suas atitudes, ajuste suas qualidades, aceite seus defeitos, faça uma autorreflexão sobre seus comportamentos, valorize seu potencial e perceba que pequenas mudanças de comportamento vão trazer consequências reforçadoras (positivas) para a sua vida.

Se você se identificou com esse post e quer saber mais sobre esse assunto, quer mudar mas não consegue, entre em contato, venha conhecer nosso trabalho.

Referência:

Guilhardi, H. J (2002) Auto-estima, autoconfiança e responsabilidade. Comportamento Humano – Tudo (ou quase tudo) que você precisa saber para viver melhor. Orgs.: Maria Zilah da Silva Brandão, Fatima Cristina de Souza Conte, Solange Maria B. Mezzaroba. Santo André, SP: ESETec Editores Associados

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Sobre a autora:

Mylena Moreira Melo, Psicóloga (CRP 09/11177) graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (Brasil), psicoterapeuta de crianças, adolescentes e adultos, atua com ênfase na Psicologia Comportamental.