A ansiedade é um problema muito comum
que afeta a todas as pessoas. O que caracteriza a ansiedade é a preocupação,
tensão, desconforto, nervosismo, medo constante do que está por vir. A pessoa
ansiosa pode ter problemas para se concentrar, descontrole, insegurança,
irritabilidade, agitação, aceleramento cardíaco, tremores, sudorese e insônia,
entre outros sintomas. Há casos em que a ansiedade causa até mesmo dor de
barriga e diarreia.
Vale ressaltar que todos somos
ansiosos, principalmente diante de situações que geram desconforto e fogem da
rotina do dia-a-dia, principalmente quando se está sendo avaliado e está
sujeito ao julgamento de outras pessoas e pressa para alcançar objetivos e
metas. Exemplos comuns de situações que causam ansiedade são: falar em público,
se casar, fazer prova de vestibular, entrevista de emprego, entre outras. É
importante se atentar para o tipo de ansiedade que você tem, já que há dois tipos,
a comum e a prejudicial, quando se torna excessiva, fora de controle e passa a
ser um transtorno.
O que diferencia a ansiedade comum e a
ansiedade excessiva é o grau em que esta ocorre e os prejuízos que ela causa
nos desempenhos do indivíduo, é comum o sentimento de incomodo e o medo de
fracassar. Quando a ansiedade passa a interferir negativamente na vida do
indivíduo e ele deixa de fazer coisas necessárias e satisfatórias, é hora de
procurar ajuda para aprender a controla-la e assim, evitar possíveis danos. A
ansiedade comum não causa prejuízo ao indivíduo, pelo contrário, pode até
ajudar em algumas situações, já que o tira da acomodação, ele fica eufórico e faz
com que acabe realizando com mais rapidez os seus deveres. Já a ansiedade
excessiva, que pode ser um transtorno, a pessoa deixa de realizar coisas simples
do dia-a-dia devido ao medo.
Se você não sabe qual o tipo de
ansiedade possui, deve-se questionar com perguntas do tipo: quais os sintomas,
quando os sente, como eles interferem no seu dia-a-dia, quando não sente
sintomas de ansiedade, você costuma evitar situações que te deixam ansioso? São algumas questões que te ajudarão a
entender melhor a sua ansiedade. E lembre-se: evitar situações que o deixam
ansioso não é a melhor opção, já que o alívio será momentâneo e depois poderá
se sentir culpado, além do mais, não dá para fugir sempre dessas situações tão
rotineiras, não é mesmo?
Se ainda assim você não conseguir
diferenciar a ansiedade comum da ansiedade excessiva, que causa danos e
prejuízos, reflita e se questione acerca das consequências que está causando na
sua vida para perceber quando precisar de ajuda para controla-la ou reduzi-la e
assim, poder retomar ao pouco as suas atividades cotidianas que antes eram
evitadas devido à ansiedade, para isso, é recomendado que procure um psicólogo
e faça terapia, que poderá auxiliar a pessoa que sofre com a ansiedade a
perceber quais são os fatores do dia-a-dia que provocam este transtorno,
trabalhando-os em busca de reduzir os sintomas causados
por este transtorno, buscando diminuir os prejuízos e melhorando assim, a sua
qualidade de vida.
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Sobre
a autora:
Rayane
Francisco do Amaral, psicóloga (CRP 09/11325) graduada pela Pontifícia Universidade
Católica de Goiás (Brasil), cursando especialização em Psicoterapia Analítico
Comportamental pelo Instituto Goiano de Análise do Comportamento (IGAC).
Atende adolescentes e adultos.
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